“Inversão dos polos”; ou inversão geomagnética, é o nome dado à mudança de eixo do campo magnético, responsável por filtrar grande parte dos raios solares, fenômeno que já foi comprovado cientificamente por pesquisas em camadas de magma resfriado. A terra é um planeta em que a crosta terrestre, a camada externa na qual vivemos, está constantemente sobre uma camada maior de material derretido, o magma, e por isso a movimentação das placas tectônicas por vezes causa erupções vulcânicas, resultado da pressão sofrida nessa camada mais interna. O magma é carregado de partículas de ferro, o que faz com que ele seja magnetizado pelo campo da terra e, como visto através de “rastros” das atividades dos eixos magnéticos (polos norte e sul), essa ordem pode mudar. Há os que digam que a maior diferença que isso causaria a humanidade seria na bússola, que localiza o norte através do sistema de magnetismo e passaria a ter suas setas redirecionadas. Acontece que, embora o fenômeno já tenha sido comprovado, não há uma ordem cronologia para que ele aconteça, e ninguém sabe por que isso ocorre, quando ou como, apenas sabem que por algum motivo de tempos em tempos há uma inversão do sentido desse fluído. O interior da Terra simplesmente para e começa a girar para outro lado, e durante esse momento de transição que pode durar semanas ou meses, a terra tem seu campo magnético significantemente reduzido, o que pode causar grandes catástrofes. Primeiro, a terra ficaria muito mais exposta aos raios solares, e isso poderia, além dos problemas óbvios que causariam aos seres humanos, afetar os satélites, que passariam a ser puro lixo cósmico. Tsunamis, terremotos, erupções vulcânicas, ciclones e todo tipo de catástrofes seriam muito mais frequentes e intensos. Historicamente falando, a inversão não só “troca” os polos de lugar como é sugerido, mas também se alteram centenas de quilômetros segundo suas posições originais. Tudo isso sem contar que se o núcleo da terra começar a girar ao contrário, é difícil imaginar que a crosta não faça o mesmo, e não é preciso ser cientista para perceber que a mudança brusca de rotação afetaria a direção dos mares (causando dilúvios), o clima, e os pássaros seriam especificamente afetados com a mudança em suas rotas. Por falar em animais, vários deles são especialmente sensíveis ao campo magnético, isso poderia explicar a mudança na atividade das abelhas, que vêm aparentemente desaparecendo, por exemplo.
Esse tipo de fenômeno tem ciclos muito variados, mas acontecem cerca de 250 em 250 mil anos. A última inversão, porem, aconteceu há cerca de 750 mil, o que significa que está mais do que na hora da próxima. Vale lembrar que este acontecimento não é exclusivo da terra e acontece inclusive com o Sol. Essa inversão é responsável pelos ciclos de “Sol máximo” e “Sol mínimo”, em que as manchas solares aumentam drasticamente, e a quantidade de emissão de massa coronal do Sol se intensifica, e isso afeta diretamente os campos eletromagnéticos da terra. Há alguns anos, um flare solar queimou parte das linhas de transmissão de energia de Quebec, induzindo cargas de até 1200 volts nas linhas. Outro fato a favor da teoria são os estudos feitos por cientistas sérios que mostram que, nos últimos anos, a Terra tem sido vítima de uma abrupta redução do campo magnético, sendo que nos últimos 50-100 anos o campo magnético da Terra diminuiu mais do que nos últimos 2000 anos que precederam este período. Isso é fato.
Mas o quê tudo isso tem a ver com os Maias e os misteriosos sons vindos do céu gravados em diferentes partes do planeta? Primeiramente, ao contrário do que muitos divulgaram, os Maias não previram o “fim do mundo”, e sim o fim de um ciclo, como foi verificado pelos estudiosos da área. Os Maias foram os primeiros a tomar conhecimento dos ciclos solares. Agora imagine se, segundo esse conhecimento, eles tenham previsto a mudança que ocorreria em 2012? Pode ser que tudo isso que estejamos escrevendo seja puro fruto da imaginação, mas por mais que possa ser uma mentira, é no mínimo coerente. Dizem que a humanidade só avança em momentos difíceis, isso não explicaria o fato de civilizações como os Maias serem tão mais avançados que outras de épocas mais recentes como a Idade Média? A Idade Média é chamada de Idade das Trevas justamente por ter significado um atraso intelectual da humanidade, e até hoje não existe explicação clara para isso. Muitos dizem que foi pela culminância do poder alienante da Igreja Católica na época, mas acreditamos que isso seja somente um fator adicional, já que esse tipo de coisa existe até hoje e existia muito antes, embora com diferentes nomes e diferentes religiões.
A verdade é que histórias apocalípticas têm sido contadas desde sempre, a bíblia é só uma versão delas. E se tudo isso não for uma tentativa de nos alertar sobre o presente? E se todos esses fenômenos que têm sido estudados isoladamente não forem na verdade um conjunto? E se a bíblia, a história de Atlântida e a previsão dos Maias forem na verdade versões diferentes de uma mesma história? E se esses estranhos sons captados do céu forem parte disso? Depois de conferir os locais onde foram gravados os sons, verificamos um certo padrão, não só nos sons em si, que são muito parecidos, como geograficamente
Os primeiros relatos sobre os estranhos sons vieram da Ucrânia, que fica exatamente na Zona Ártica (arredores do polo norte), e mesmo depois disso há um padrão: os fenômenos prosseguem pela Bielorrússia, depois EUA que fica logo abaixo Canadá, mais próxima ainda do Polo Norte, e de lá seguem até recentemente o Brasil; ou seja, os fenômenos não estão contidos numa determinada área e seguem quase diretamente ao Polo Sul. Caso essas previsões estejam corretas, os próximos países a presenciarem esse fenômeno serão Argentina, Chile ou Austrália, com maior probabilidade, ou algum outro país abaixo da linha do equador. Embora não exista como saber já que esse fenômeno nunca foi presenciado antes, a única certeza que temos é que somos as primeiras a não ter certeza sobre nossas teorias, embora seja uma possibilidade a ser considerada.
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