sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

História de Warcraft - parte 2

Os Deuses Antigos e o Ordenamento de Azeroth
O Ordenamento de Azeroth
Desavisados da missão de Sargeras de desfazer seus incontáveis trabalhos, o Panteão continuou movendo-se de mundo em mundo, amoldando e ordenando cada planeta quando achavam necessário. Ao longo de sua viagem, eles acharam um mundo pequeno que seus habitantes viriam a chamar de Azeroth. Conforme os titãs passaram pela paisagem primordial, eles encontraram vários seres elementais hostis. Estes elementais, que adoravam à uma raça de seres entrópicos conhecidos apenas como os “Deuses Antigos”, juraram expulsar os titãs para manter o seu mundo intocado pelo toque metálico dos invasores.
Ragnaros
O Panteão, perturbado pela tendência dos Deuses Antigos para o mal, empreendeu uma guerra contra os elementais e seus mestres sombrios. Os exércitos dos Deuses Antigos foram conduzidos pelos tenentes elementais mais poderosos: Ragnaros, o Senhor-do-Fogo; Therazane, a Mãe-Pedra; Al'Akir, o Senhor-do-Vento, e Neptulon, o Caçador-das-Marés. As forças caóticas deles se enfureceram pela face do mundo e colidiram com os colossais titãs. Embora os elementais fossem poderosos além da compreensão mortal, as forças combinadas deles não puderam parar os poderosos titãs. Um por um, os senhores elementais caíram, e suas forças dispersaram.
Therazane
Para manter seus espíritos furiosos longe do mundo físico, os elementais foram banidos para planos abissais onde eles combateriam uns com os outros por toda a eternidade sem o poder dos Deuses Antigos. Com a partida dos elementais, a natureza se acalmou e o mundo estabeleceu uma harmonia e tranquilidade. Os titãs viram que a ameaça foi contida e então começaram a trabalhar.
Al'Akir
Os titãs deram poderes à várias raças para ajuda-los a formar o mundo. Para lhes ajudar a esculpir as insondáveis cavernas abaixo da terra, eles criaram os earthens, seres mágicos de pedra viva semelhantes à anões. Para ajudar-lhes a dragar os mares e erguer a terra do chão, os titãs criaram os imensos, mas gentis, gigantes do mar. Por muitas eras os titãs moldaram a terra, até que finalmente tivessem um continente perfeito. No centro deste continente, eles fizeram um lago de energias cintilantes que nomearam de Fonte da Eternidade, era para ser a fonte da vida para o mundo. Suas potentes energias criariam os ossos do mundo e deram poderes à vida para criar raízes no solo rico da terra. Com o tempo, plantas, árvores, monstros, e criaturas de todo tipo começaram a prosperar no continente primordial. Como um crepúsculo caiu no último dia de seu trabalho, os titãs nomearam o continente de Kalimdor, que na língua titã significa “terra da eterna luz estrelar”.
Neptulon
Os Deuses Antigos
Após a partida do Panteão uma grande calamidade caiu sobre o jovem mundo de Azeroth. As entidades entrópicas de puro caos conhecidas como Deuses Antigos fizeram o mundo ceder em suas fundações diante de seus inimagináveis poderes sombrios. As criações dos titãs foram destruídas ou sofreram um destino muito pior, tornando-se frágeis pela Maldição da Carne.
Quando os titãs descobriram o que havia ocorrido com suas jovens criações eles retornaram. O Panteão enfrentou os Deuses Antigos, o que causou a maior batalha que Azeroth viria a conhecer. Os titãs foram vitoriosos nesse confronto entre deuses, mas o domínio maligno dessas entidades caóticas sobre Azeroth havia crescido tanto que destruí-los iria acarretar na aniquilação do plano, pois a sua infecção os havia ligado simbioticamente à criação dos titãs. Então em vez de destruí-los, o Panteão neutralizou seus poderes prendendo-os abaixo da superfície do mundo pelo resto de sua existência.
Depois disso os titãs recriaram as raças que haviam sido infectadas pela Maldição da Carne e empregaram uma série de mecanismos de defesa, como os observadores titânicos que ficaram para trás nas instalações de Ulduar, Uldaman e Uldum.
Os Dragões
Antes de deixar Azeroth, os Titãs escolheram os cinco Dragões mais poderosos e deram-lhes poder para que protegessem Azeroth de todas as ameaças e reinassem no mundo. Os cinco dragões receberam o nome de Os Grandes Aspectos, sendo eles:

Nozdormu, o "Atemporal".
Alexstrasza, a "Atadora-da-Vida".
Ysera, a "Sonhadora".
Malygos, o "Tecelão-de-feitiços".
Neltharion, o "Sentinela-da-Terra".

Com os Grandes Apectos protegendo Azeroth, os Titãs puderam partir e moldar outros mundos.

O Despertar
Cerca de dez mil anos antes da primeira guerra de Azeroth, entre Humanos e Orcs, uma tribo de humanóides noturnos descobriu a Fonte da Eternidade, construindo casas naquela região. Com o passar do tempo o poder do lago cósmico afetou a tribo, tornando-os fortes, sábios e virtualmente imortais. A tribo adotou o nome Kaldorei que significa "as crianças das estrelas" na sua língua nativa. Os Kaldorei, ou Elfos Noturnos, como seriam chamado mais adiante, adoravam a Deusa Elune, deusa lunar que, segundo a lenda, dormia no coração do lago durante o dia.
Com o tempo os Kaldorei aprenderam os poderes do lago e começaram a estudar a magia arcana. Estes estudos fizeram os Kaldorei chamar a atenção de criaturas poderosas sendo a maior delas Cenarius, o Semideus das Florestas, que era amável com os Kaldorei, e os ensinava sobre os mistérios da natureza. Em conseqüência disto, os Kaldorei desenvolveram uma forte ligação com a floresta e com a natureza.
Alguns Kaldorei pensaram que o abuso da magia poderia causar o desequilíbrio, mas não foram escutados e os estudiosos começaram a levantar templos enormes para criar objetos mágicos poderosos adaptando o mundo às suas necessidades e caprichos. Azshara destacou-se pela sua sabedoria alcançando tanto conhecimento que se tornou rainha dos Kaldorei. Depois disso Azshara foi considerada a encarnação da deusa Elune, e um palácio às beiras da Fonte da Eternidade foi construído em seu nome.
Kaldorei (Elfos Noturnos)
A certa altura, Azshara escolheu os seus súditos pessoais, que receberam o nome de Quel'Dorei ou Highborne. Estes possuiam grandes poderes e passaram a achar-se superiores aos seus irmãos. O líder deles era Dath'Remar Sunstrider.
Azshara ordenou aos Quel'Dorei que estudassem as energias do lago e estes assim o fizeram. No processo descobriram mais poder. Descobriram que poderiam criar e destruir à sua vontade. Com o tempo começaram a abusar do uso da magia, e foram advertidos por Cenarius que esse abuso traria problemas, mas os seus conselhos foram em vão. Azshara e os Quel'Dorei foram se distanciando dos seus irmãos, os Kaldorei, e uma palidez estranha cobriu as suas faces. Malfurion Stormrage, um aprendiz de druida de Cenarius, percebeu que uma influência mágica corrompera os Quel'Dorei e Azshara, mas não conseguiu identificar a origem desse mal.
Quel'Dorei ou Highborne (Elfos de Sangue)
A Corrupção dos Eredars
Algum tempo depois os eredars, uma raça brilhante com afinidade para a magia, atraíram a atenção de Sargeras para a terra natal deles, Argus. O Titã Caído ofereceu poder além da imaginação para os três líderes dos eredars – Kil’Jaeden, Archimonde e Velen – em troca de uma lealdade inquestionável. Segundo sua apresentação, como ser benevolente, Sargeras convidava os Eredars para participar de uma suposta "cruzada que uniria todos os seres do universo". Porém uma visão perturbadora veio ao Profeta Velen. Através de seus poderes proféticos unidos à mensagem enviada por um ser de luz (mais tarde apresentado como K'ure), viu os eredars transformados em impronunciáveis demônios, futuros líderes do exército de Sargeras, que iria crescer até proporções colossais e dizimaria toda a vida que encontrasse, praticando uma Cruzada Flamejante.
Kil’Jaeden
Apesar das tentativas de Velen de alertar seus amigos, Kil’Jaeden e Archimonde decidiram aceitar a oferta de Sageras. Velen desesperou-se com a decisão de seus antigos companheiros e então rezou por ajuda. Para a sua surpresa e alívio, suas preces foram respondidas pelos benevolentes naarus. Esses seres de energia haviam, assim como Velen, previsto o mal que seria causado pelo Titã Caído.
Os naarus ofereceram-se para guiar Velen e quaisquer outros crentes até um local seguro. Velen quietamente reuniu aqueles entre os seus seguidores eredars que pareciam confiáveis e os batizou de “draeneis” (que em eredun significa “os exilados”). Os draeneis conseguiram escapar por pouco, antes que Sargeras voltasse para cumprir sua promessa. Furioso pela "traição" de seu antigo companheiro, Kil’Jaeden jurou perseguir Velen e seus seguidores draeneis até os confins da existência.
Quando Sargeras voltou para Argus ele transformou os eredars em demônios: Sargeras escolheu seus dois campeões para comandar seu exército demoníaco de destruição: Kil’Jaeden, o Enganador, que foi escolhido para procurar as raças mais sombrias do universo e as recrutar para servir ao titã, e Archimonde, o Profanador, que foi escolhido para conduzir os vastos exércitos de Sargeras em batalha contra qualquer um que resistisse à Legião Flamejante.

O primeiro movimento de Kil’Jaeden foi escravizar os vampíricos Nathrezim sob de seu terrível poder. Os Lordes do Horror serviram como seus agentes pessoais ao longo do universo, deleitando-se em prazer ao localizar e subjugar raças primitivas para seu mestre corromper. O primeiro entre os Lordes do Horror era Tichondrius, o Senhor das Trevas. Tichondrius, apoiado pelos seus dois irmãos; Anetheron, segundo-no-comando e Mephistroth, terceiro-no-comando; serviu Kil’Jaeden como um soldado perfeito e concordou em levar em nome de Sargeras o testamento ardente para todos os cantos escuros do universo.
O poderoso Archimonde também escolheu seus agentes. Chamando os maléficos Senhores do Abismo e seu líder bárbaro, Mannoroth, o Destruidor. Archimonde queria criar uma elite lutadora que expurgaria a criação de toda a vida.
Velen
Assim que os exércitos de Sargeras foram recrutados e estavam prontos para seguir seu comando, ele lançou suas forças enfurecidas na imensidão da Grande Escuridão. Ele batizou o seu exército de Legião Flamejante. A partir desta data ainda obscura, eles consumiram e queimaram tantos mundos quanto possível na sua profana Cruzada Flamejante pelo universo.
 Legião Flamejante



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